Esta é uma publicação dos cincocontinentes de notícias Internacionais. Grupo de Jornalismo da Anhanguera Vila Mariana-SP Composto por: Fernando Vilela, Omar Santos e Romildo Lima
Criador de Chaves e Chapolin morre aos 85 anos (Texto Opinativo)
Futebol foi tema presente em diversos episódios
Por: Fernando Vilela
Roberto Bolaños morreu, mas o que ficará vivo na lembrança da América Latina é a arte de seu humor. “Chespirito” (apelido em referência a Shakespeare) do México era humorista, escritor, ator, produtor de cinema, televisão e teatro. Nos seus episódios frases clássicas como “teria sido melhor ir ver o filme do Pelé” viraram bordão popular. A dublagem que cita o nome Pelé na verdade foi uma adaptação já que na época um filme nacional com participação especial de Pelé era lançado e o original, (Película El Chanfle), filme que Bolaños estreava com o elenco de Chaves no México não era transmitido por aqui.
Muitas homenagens também foram protagonizadas por jogadores de futebol durante sua vida em referência a seus personagens como, por exemplo, a boina da personagem Chaves em uma comemoração de gol.
Chapolin Colorado e sua marreta biônica também não foram esquecidos
Bolaños ainda foi homenageado pelo Necaxa, clube da rede Televisa pelo qual trabalhou muitos anos de sua carreira
Mas era torcedor fanático do Club de Fútbol América e teve seu corpo velado em sua segunda casa, o Estádio Azteca.
CHAVES O ÚLTIMO ADEUS
Foto da internet do seriado chaves
Roberto Bolaños criador dos seriados Chaves e Chapolin morre aos 85 anos
Morreu o artista que bateu recorde no ar com seu seriado
Por: Romildo Lima
Esporte internacional The Australian Sport Divulgação
Nem a força do “herói” deteve o racismo do árbitro
Hulk afirma ter sofrido ofensa racista de árbitro
Ato ocorreu depois de reclamações do jogador brasileiro
Por: Fernando Vilela
O atacante brasileiro Hulk (Givanildo Vieira de Souza - 28 anos), que atualmente defende o Football Club Zenit Saint Petesburg da primeira divisão do campeonato russo, alega que foi vítima de racismo por parte do árbitro Aleksey Matyunin durante o jogo Mordóvia 1-0 Zenit no dia 29 de novembro.
"Eu fui falar com o árbitro do jogo numa boa, com educação, e toquei nele normalmente para falar com ele, e ele virou e disse, com arrogância, para eu não encostar nele”, declarou.
“Eu pedi calma, mas ele começou a ficar nervoso, e eu, na quentura do jogo, falei: Você é racista?" O árbitro, de acordo com o jogador, respondeu: “Sou, não gosto de você e não gosto de preto.” concluiu o jogador do Zenit.
As reclamações de Hulk eram sobre a demora do time adversário para colocar a bola em jogo nos minutos iniciais da segunda etapa.
“Houve uma situação em que um jogador do time adversário estava caído, o árbitro mandou a maca entrar em campo, e depois que a maca chegou para colocar o jogador em cima, o jogador disse que não precisava mais da maca. Ele mandou a maca sair e o jogador levantou”, descreveu.
“Eu fui falar normalmente com o árbitro, e ele até então estava normal, mas de repente ele passou a mudar comigo, ficou arrogante”, complementou o atacante brasileiro.
Hulk ainda discerne o racismo vindo dos adversários como forma de provocação, mas critica a postura do árbitro.
“Sempre houve racismo de torcida adversária. Não é aceitável, não podemos aceitar racismo independentemente da forma que for, é uma coisa que não deveria existir, mas quando é da torcida adversária a gente não aceita, mas entende que é a torcida adversária, quer fazer com que o jogador rival não se concentre, é normal”, assegurou.
"Agora, o árbitro, que tem que implementar a lei do jogo, não pode se envolver nisso”, esclareceu o “herói”.
Secretário de Defesa, Chuck Hagel pede dispensa do cargo Fotos publicas
Secretário de defesa é trocado
Por: Mauro Oliveira
O presidente Obama teve várias crises no enfretamento externo, especialmente no Oriente Médio, decidiu mudar o comando do Pentágono. No dia 24 de Novembro, o secretário de Defesa, Chuck Hagel, apresentou carta de demissão, menos de dois anos após tomar posse, num movimento amplamente entendido como resultado direto de pressão da Casa Branca, que não o consideraria apto aos desafios. Obama estaria insatisfeito principalmente com a ofensiva contra o Estado Islâmico e declarações públicas do secretário que, como único republicano do governo, também foi sacrificado devido à perda do controle do Congresso pelos democratas.
Com à fragilidade do cargo, que comanda todas as tropas e operações militares americanas no exterior, ambos trataram a saída como decisão mútua.
O presidente disse que Hagel foi um “secretário de Defesa exemplar”, por ser o primeiro chefe do Pentágono a ter combatido no Vietnã.
Obama listou feitos do subordinado, a quem chamou de amigo, como a preparação para a retirada das tropas do Afeganistão, que ocorrerá no fim de dezembro, a adequação ao orçamento militar mais enxuto após os cortes de despesas dos últimos anos; e a aproximação com aliados na Ásia. São exemplos, segundo ele, da “transição” para a qual Hagel foi convocado.
Porém, Obama e seus assessores mais próximos avaliam que o cenário mudou radicalmente desde o ano passado, com a escalada da guerra civil síria, a desestabilização do Iraque, a emergência do EI, a crise na Ucrânia e a epidemia de ebola e que Hagel não tem conseguido articular com clareza ao público qual a linha de atuação no Oriente Médio, contribuindo às críticas de que o governo americano simplesmente não tem uma estratégia. O quadro externo demanda outro perfil para a Defesa e Hagel não teria demonstrado ser um estrategista habilidoso para os desafios dos 24 meses finais de Obama.
A Casa Branca avaliou Hagel não conseguiu montar uma ofensiva rápida e eficiente contra o EI e cedeu todo o protagonismo do tema ao chefe do Estado- Maior, general Martin Dempsey.
Colega de Senado de Hagel, que também se opôs à guerra no Iraque, Obama evitou qualquer crítica em público: Conheço Chuck e o admiro há quase uma década. Ele me procurou há duas semanas para discutir o período final da Presidência e determinou que, tendo comandado o Departamento de Defesa durante esta transição, é a hora certa para que ele encerre seu trabalho.
Hagel, por sua vez, afirmou que comandar o Pentágono foi o maior privilégio de sua vida, que considera cumprida sua missão de preparar as Forças Armadas para os próximos anos e que continuará a apoiar o presidente. Em comunicado a seus subordinados, disse que a decisão foi precedida de muita discussão e que ele e Obama concordaram que “era hora de um novo líder”.
Para observadores, Hagel não conseguiu vencer a muralha formada pelos assessores diretos de Obama, que, com anuência do chefe, pressionam para concentrar a formulação de estratégias e as decisões de operações militares na Casa Branca.
Os dois secretários de Defesa anteriores, Robert Gates e Leon Panetta, escreveram biografias fazendo críticas explícitas ao redor de Obama. Hagel, em seu discursou, alfinetou: trata-se de um esforço de equipe: ajudar a construir times e trabalhar para que as coisas aconteçam, para o bem do país e para um mundo melhor.
Ha três meses, a irritação de Obama e de seus assessores com Hagel aumentou. Enquanto o presidente evitava alarde sobre o EI, minimizando o potencial de ameaça, Hagel afirmou que o grupo terrorista tinha capacidade além da imaginada e era risco iminente aos interesses americanos. O secretário também enviou um memorando de duas páginas à chefe do Conselho de Segurança Nacional, Susan Rice, com críticas sobre a atuação na Síria.
Deverá ser anunciado o substituto de Hagel nas próximas semanas e três nomes foram cotados como os mais fortes: o do senador democrata Jack Reed, o do ex-vice da Defesa Ashton Carter e o da ex-subscretária do departamento para Política Michèle Flournoy. O escolhido será sabatinado pelo Senado de comando republicano e a nomeação deverá sofrer ampla resistência. Na segunda-feira 25 de novembro, vários parlamentares afirmaram que esperam que o indicado apresente uma estratégia crível de combate ao EI e de condução dos assuntos do Oriente Médio.
Futuro presidente da Comissão das Forças Armadas, onde será a sabatina principal, o republicano John McCain afirmou que Hagel foi bode expiatório: ele nunca foi realmente acolhido pelo seleto grupo da Casa Branca que realmente toma as decisões.
Manifestações pró-democracia voltam a ocorrer em Hong Kong
Manifestantes voltaram às ruas de Hong Kong
Neste domingo, (30) milhares de manifestantes voltaram às ruas de Hong Kong e cercaram os escritórios do governo para exigir eleições democráticas na cidade, com isso um grupo de mais de três mil agentes foi deslocado para conter o protesto.
A convocação foi feita pelos dois agrupamentos que lideraram as manifestações no fim do mês de setembro, Schoralism e a Federação dos Estudantes de Hong Kong. Milhares de cidadãos continuam acampados agora em frente ao edifício do Conselho Legislativo o parlamento e ao escritório do chefe do governo local.
Os protestos exigem a instauração do voto universal sem restrições para as próximas eleições de 2017.
Após as 21h (locais, 11h de Brasília), milhares de cidadãos que estavam em um dos três assentamentos dos protestos situado no distrito da Admiralty, no centro da cidade, se dirigiam para os edifícios do governo, utilizando na sua maioria óculos protetores capacetes, e guarda–chuvas. Mais de três mil policiais bloquearam os acessos às dependências do governo por diversos pontos.
Testemunhas disseram que a polícia usou gás de pimenta duas vezes e avançou contra a multidão com cassetetes, para tentar dispersá-los, mas sem sucesso.
Responsáveis pela federação dos Estudantes pediram aos manifestantes para evitar o confronto com a polícia.
Nesse mesmo momento, no bairro de Mong Kong, outras das áreas onde os manifestantes estavam acampados até serem desalojados esta semana, centenas de pessoas voltaram a se reunir hoje, com cerca de quatro mil policiais designados no bairro para tentar evitar que o tráfico seja bloqueado novamente.
Membros dos agrupamentos estudantis convocados tinham pedido hoje aos manifestantes que fossem a área ocupada de Admiralty de capacetes, óculos e guarda-chuvas para iniciar uma nova campanha de protestos com intenção de pressionar ainda mais o governo.
Por:Omar Santos
ESPORTES
Em encontro de Lionel Messi e Cristiano Ronaldo quem decide é Raphaël Guerreiro
Jovem lateral-esquerdo português marca o gol da vitória no estádio Old Trafford, do Manchester United Football Club, no fim do segundo tempo Por: Fernando Vilela
Cristiano Ronaldo e Messi no chamariz do site da FIFA como destaques de suas respectivas seleções
Foto: fifa.com/Divulgação
Quando Lionel Messi (4 vezes Bola de Ouro FIFA) e Cristiano Ronaldo (2 vezes Bola de Ouro FIFA) se enfrentam no clássico espanhol Barcelona x Real Madrid não é possível prever o resultado. Por suas respectivas seleções nacionais Argentina x Portugal também. E em um amistoso data FIFA foi o que aconteceu.
Crônica da partida
Primeiro tempo
Sem oito titulares era de se esperar uma Argentina mais compacta e não foi o que aconteceu. Lionel Messi foi participativo e quase marcou aos 11 minutos invadindo a área e conseguindo um chute sem ângulo, a trave salvou o goleiro português Beto.
Portugal apostava nos contra-ataques e aos 28 minutos em uma dessas escapadas na ligação direta de Pepe com desvio de Danny que encontrou Bosingwa pela direita e cruzou para Cristiano Ronaldo a chance foi desperdiçada. Cristiano Ronaldo fintou Roncaglia três vezes antes de chutar sobre o travessão.
Aos 32 minutos Lionel Messi teve a chance na cobrança de falta cometida por João Moutinho em Pastore. A bola parada na entrada da área de Beto acabou saindo forte e próximo ao travessão.
Segundo tempo
Sem Lionel Messi e Cristiano Ronaldo, ambos sacados no intervalo, o jogo perdeu em emoção.
A Argentina só atacava quando Mascherano e Gaitán organizavam as jogadas. Portugal por sua vez nada produzia.
Aos 88 minutos em nova ligação direta, dessa vez de Bruno Alves, Quaresma recebeu e cruzou para Éder que finalizou mal. Em seguida, João Moutinho chutou, a bola bateu em Éder e sobrou para Ricardo Quaresma. Ele cruzou e Raphaël Guerreiro cabeceou firme sem chances para o goleiro Beto que nada pôde fazer. Uma tabu de 42 anos era quebrado.
ESPORTES
Metrô de Londres receberá vozes de celebridades
O treinador do Arsenal, Arsene Wenger, e o zagueiro capitão do Chelsea, John Terry, estão entre as celebridades que emprestarão suas vozes em prol de campanha beneficente
Por Fernando Vilela
A flor Papoila no uniforme da seleção Inglesa já foi proibida pela FIFA, que voltou atrás após carta da coroa inglesa exigindo suspensão da proibição em 2011 Foto: England National Football Team/Divulgação
Já pensou estar dentro de um trem do metrô na cidade de São Paulo e ao chegar à futura estação São Paulo-Morumbi ser surpreendido ao ouvir a voz do ídolo e goleiro do São Paulo Futebol Clube, Rogério Ceni? Ou então ao chegar à estação terminal Palmeiras-Barra Funda ouvir a voz do ídolo e ex-goleiro da Sociedade Esportiva Palmeiras, Marcos? Pois é isso que acontecerá em Londres.
Uma campanha beneficente em Londres intitulada “London Poppy Day” que ocorre anualmente e visa recolher donativos para famílias de ex-combatentes, organizada pela Royal British Legion, estima os valores aproximados em 2014 de 1,3 milhões de libras – convertido para reais: 5 milhões.
A Royal British Legion, conhecida como Legião, é uma organização de campanha que promove o bem-estar e os interesses dos membros atuais e antigos das Forças Armadas britânicas.
As vozes aparecerão em pontos específicos, por exemplo: a estação Arsenal terá a locução de Arsene Wenger, treinador, ou Mikel Arteta, meio-campista, ambos do Footbal Club Arsenal. Nas estações Fulham Broadway, Earls Court e West Brompton a locução será de John Terry, zagueiro do Chelsea Football Club. Por fim as estações White City e Wood Lane terão as locuções de Joey Barton, meio-campista, e Rob Green, goleiro, ambos do Queens Park Rangers.
O símbolo da campanha é uma papoula e envelopará 2 trens e 10 ônibus em uma alusão ao poema de John McCrae “In Flanders Fields”.
“Esta época do ano é sempre comovente ver como a nação se lembra de quem fez sacrifícios profundos, e este ano é particularmente importante à medida que marca o centenário do início da Grande Guerra (Primeira Guerra Mundial).”, segundo Sir Peter Hendy, comissário de transporte de Londres.
RELIGIÃO
PAPA FRANCISCO AOS POUCOS VAI REFORMANDO NOVOS
TEMPOS PARA A IGREJA CATÓLICA ROMANA Por: Romildo Lima
Foto do Papa Francisco e a cúpula da Igreja Católica em Roma
PAPA DEMOSTRA CORAGEM PARA REFORMAS NA IGREJA
O líder maior da Igreja Católica convoca uma demolição dos conceitos e de "todos os muros que ainda hoje dividem o mundo" e começa com um pedido de investigação da paróquia suspeita de assédio e pornografia na Itália, como também rebaixa cardeal conservador dos EUA que criticou reformas na Igreja. Ele ainda expulsa padre argentino acusado de pedofilia, e emite documento no Vaticano que defende mudanças da Igreja em relação aos gays, com todos estes títulos de noticias na imprensa mundial fazem do Papa Francisco, um verdadeiro estadista de coragem jamais visto antes dentro da Igreja Romana, e também com princípios éticos e caráter incontestável, assim vai construindo seu papado de reformas, rumo ao terceiro milênio da religião Cristã.
Com estas e outras ações enérgica chamam atenção para o lado corajoso do pontífice que vai impondo sua autoridade de chefe de estado e com muita diplomacia vai construindo suas reformas como afirma em sua exortação apostólica publicado no Vaticano “Desejo dirigir-me aos fieis cristãos para convidá-los a uma nova etapa de evangelização marcada por esta alegria e indicar direções para o caminho da Igreja nos próximos anos”, introduziu o papa no texto que propõe a maior reforma da Igreja Católica em pelo menos meio século. A intenção, segundo Francisco, é levar a Igreja Católica a “recuperar o frescor original do Evangelho” usando “novas formas” e “métodos criativos”. De acordo com o pontífice, o catolicismo deve mudar: “Precisamos de uma conversão pastoral e missionária, que não pode deixar as coisas como elas são”, disse, antes de deixar claro que pretende “reformar as estruturas eclesiais” para que “todas se tornem mais missionárias”
PEFIL DO PAPA FRANCISCO
O argentino Jorge Bergoglio, de 76 anos, eleito para suceder o papa Bento XVI, é um jesuíta austero, de tendência moderada e que leva uma vida discreta. Sua designação para ocupar o trono de São Pedro é a primeira de um americano para dirigir a Igreja Católica. Arcebispo de Buenos Aires e primaz da Argentina. Bergoglio nasceu no dia 17 de dezembro de 1936 no seio de uma família modesta da capital argentina, filho de um funcionário ferroviário de origem piemontesa e de uma dona de casa. Frequentou a escola pública, onde se formou como técnico de química, e aos 22 anos se uniu à Companhia de Jesus, onde obteve uma licenciatura em Filosofia. Depois de entrar para o ensino privado, começou seus estudos de Teologia e foi ordenado sacerdote em 1969. Aos 36 anos foi designado responsável nacional dos jesuítas argentinos, cargo que desempenhou durante seis anos. Foi nos anos difíceis da ditadura argentina (1976-83), que Bergoglio precisou manter a qualquer custo a unidade do movimento jesuíta - invadido pela Teologia da Libertação - sob o lema de "manter a não politização da Companhia de Jesus", segundo seu porta-voz Guillermo Marco. Depois, viajou à Alemanha para obter seu doutorado e em seu retorno retomou a atividade pastoral como simples sacerdote de província na cidade de Mendoza (1.100 km a oeste de Buenos Aires).
Em maio de 1992, João Paulo II o nomeou bispo auxiliar de Buenos Aires e começou a escalar rapidamente a hierarquia católica da capital: foi vigário episcopal em julho deste ano, vigário-geral em 1993 e arcebispo coadjutor com direito de sucessão em 1998. Converteu-se posteriormente no primeiro jesuíta primaz da Argentina e, em fevereiro de 2001, vestiu finalmente a púrpura de cardeal. De acordo com a imprensa argentina, Bergoglio figurou entre os mais votados no conclave de 2005, que elegeu Joseph Ratzinger como sucessor de João Paulo II. O arcebispo goza de prestígio geral por seus dotes intelectuais e dentro do Episcopado argentino é considerado um moderado, a meio caminho entre os prelados mais conservadores e a minoria progressista. Com todo este perfil, faz do Papa Francisco um homem muito humilde, sua rotina começa às 4 e meia da manhã e termina às 21h00, É um grande leitor dos escritores argentinos Jorge Luis Borges e Leopoldo Marechal e do russo Fiodor Dostoievsky, amante da ópera e fã do clube de futebol San Lorenzo, curiosamente fundado por um sacerdote.
Entretanto, de acordo com sua trajetória temos um Estadista com muita vontade política para efetuar as reformas que a igreja católica tanto precisa para continuar sendo a percursora dos ensinamentos de Jesus Cristo na fé em Deus, e um estadista com posição definida para não se render ao conservadorismo arcaico da igreja católica da qual não faz mais parte da ordem mundial que gerou vários equívocos no passado.
POLÍTICA
EUA DEIXAM PRESIDENTE DILMA PREOCUPADA JUSTIÇA NORTE AMERICANA INVESTIGAM NEGÓCIOS DA PETROBRAS Por: Romildo Lima
DILMA ROUSSEF DISCURSANDO NA CONFERENCIA DA ONU Foto: Divulgação
NORTE AMERICANOS PODEM MUDAR OS RUMOS DA PETROBRAS
As Investigações da Justiça Norte Americana e da SEC, Agência Reguladora dos Mercados de capitais dos EUA, sobre os rombos da Estatal Brasileira, segundo assessor do planalto é de preocupação para o Governo Brasileiro, pois pode gerar desconfiança de investidores da Estatal Brasileira e produzir mais prejuízos aos cofres públicos, com o pagamento de altas quantias em multas sobre os contratos de investimentos.
De acordo com um assessor do Planalto em nota ao Jornal Folha de São Paulo, "as investigações de órgãos brasileiros como Ministério Público e Policia Federal também trás preocupação, mas as da Justiça Americana são mais complicadas, por que pode interferir em negócios e investimento da Petrobras com parceiros estrangeiros. Além das multas indenizatórias pesadas e pedidas de prisões de executivos e gestores da empresa, gerando assim uma falta de credibilidade da estatal no mercado mundial, podendo tomar rumos catastróficos".
Com todos os escândalos de denuncias de corrupção envolvendo a Estatal, os títulos da Empresa já batem Recorde em desvalorização, entretanto o povo brasileiro vai pagar mais esta conta das irresponsabilidades de gestores e altos executivos da Petrobras.
Segundo a ONU dano causado por aquecimento global pode ser ”irreversível”
Relatório divulgado no domingo 2 de novembro, afirma que todos serão afetados
mas que há como limitar mudanças climáticas Por:Omar Santos
O scretário-geral da ONU, Ban Ki-moon (esq.) e o diretor do IPCC, Rajendra Pachauri,
apresentaram o relatório
Foto: Divulgação
Foi divulgado pelo painel intergovernamental de mudanças climáticas da ONU, IPCC da sigla em Inglês, no último dia 2 em Copenhague, na Dinamarca, o mais recente relatório sobre mudança climática e alertou que os danos causados podem ser irreversíveis, mas há formas de evita-los.
A publicação do relatório ocorre após uma semana de intensos debates entre autoridades do mundo todo e cientistas.
“A influência humana no sistema climático é clara, quanto mais perturbamos nosso clima, mais riscos , mais riscos temos de impactos graves, amplos e irreversíveis” disse o diretor do IPCC, Rajendra Pachuari.
De acordo com Pchauri, o mundo inteiro será afetado por estes danos.
“ Quero destacar o fato de que a mudança climática não deixara nenhuma parte do mundo intocada pelos impactos que estamos vendo diante do nossos olhos e que, obviamente, terão uma relevância crescente no futuro.
O diretor do IPCC ainda destacou que ”agora a comunidade cientifica se pronunciou” e está ”passando o bastão para os políticos, para a comunidade que toma as decisões”. Mas Pachauri afirmou que ainda há esperança, pois “felizmente temos os meios para limitar a mudança climática e construir um futuro mais próspero e sustentável”.
Ainda de acordo com o documento, o uso irrestrito de combustíveis fosseis (petróleo, carvão e gás) deve ser interrompido até 2100 se o mundo quiser evitar uma perigosa mudança climática.
O relatório sugere também que a utilização de combustíveis renováveis deve aumentar a fatia dos atuais 30% para 80% do setor de energia até 2050.
O secretário Geral da ONU, Ban Ki- moon, também comentou os principais tópicos do relatório.
“Primeiro: a influência humana no sistema climático é clara e crescente”. Segundo :” temos que agir rapidamente e de forma decisiva se quisermos evitar resultados cada vez mais perturbadores”. Terceiro: “temos os meios para limitar as mudanças climáticas e construir um futuro melhor”.
“Há um mito de que a ação para o clima custa muito, mas a falta de ação vai custar muito mais”disse Ban Ki-moon.
“O relatório mostra que o mundo esta muito mal preparado para preparado para os riscos das mudanças no clima, especialmente os mais pobres e vulneráveis, que contribuíram menos para este problema”acrescentou.
‘Novo Modelo’
Rajendra Pachauri afirmou que o último relatório é a mais forte e detalhada declaração a respeito da escala do problema climático e da solução para este problema.
“Este relatório realmente estabelece um novo modelo de avaliação científica. Por um lado, o relatório traz todos os elementos do quebra-cabeça que constitui os vários aspectos da mudança, desde a base cientifica subjacente dos impactos, adaptação e vulnerabilidade e os tipos de opções de abrandamento que temos disponíveis” .
Pachauri destacou o fato de a elaboração do relatório ter envolvido mais de 800 autores diretamente e milhares de revisores que analisaram as 30 mil publicações que compõem o documento.
” Não podemos queimar todos os combustíveis fosseis que temos sem lidar com o seu resíduo resultante , que é o CO2, e sem despejar isso na atmosfera. Se não conseguirmos desenvolver( um sistema de) captura de carbono, teremos que parar de usar combustíveis fósseis se quisermos parar a perigosa mudança climática”, disse que Myles Allen, professor da universidade de Oxford, na Grã-Bretanha, e um dos membros do IPCC que participou da elaboração do documento.
Para David Shukman, editor de ciência da BBC, este relatório ”mostra as opções de uma forma mais direta do que nunca”.
“O IPCC tentou tornar o (relatório) mais aceitável afirmando que os combustíveis fósseis podem ser continuar sendo usados se as emissões de carbono forem capturadas e guardadas . Mas até agora o mundo apenas tem uma usina operante comercialmente deste tipo no Canadá, e o progresso no desenvolvimento da tecnologia é muito mais lento que muitos esperavam” disse.
Shukman afirma que a conclusão do relatório, de que nãopodemos continuar queimando combustíveis como fizemos sempre e de que esta queima deve ser interrompida até o fim do século, apresenta para governos do mundo todo uma escolha difícil.
O secretário de Estado americano, John Kerry, descreveu o documento como “mais um canário em um a mina de carvão”
“Aqueles que escolhem ignorar ou questionar o que a ciência mostrou tão claramente neste relatório, o fazem colocando em grande risco todos nós, nossos filhos e netos”, disse Kerry em uma declaração.
Ativistas aprovaram a linguagem objetiva do documento.
“O que eles disseram é que temos que chegar a emissão zero e isso é novo”., disse Samantha Smith, da organização World Wildlife Fund.
“A segunda coisa (destacada pelo relatório) é que (a solução) é acessível, não vai incapacitar as economias” acrescentou.
Estado de terror Por:Omar Santos
O avanço do Estado Islâmico (EI) Foto: Divulgação
Nos últimos meses, o noticiário internacional tem sido tomado por cenas de decapitações, e noticias sobre o avanço do Estado Islâmico (EI) em algumas regiões na fronteira entre a Síria e o Iraque. Mas quem são eles e o que querem?
O Estado Islâmico é um grupo extremista que declarou no dia 30 de junho deste ano, o controle de um território estratégico entre a Síria e o Iraque. Seus membros estabeleceram nesta região o Califado Islâmico, modelo político criado no século 7 após a morte do profeta Maomé. Nesse modelo o califa é o sucessor do profeta e o chefe da nação, tem o poder de aplicar a sharia ( a lei islâmica).
O objetivo do grupo é construir um estado Islâmico sunita sob um regime radical. A principio o foco está sendo controlar territórios entre Síria e Iraque, mas os líderes já dão sinais de que tem interesse em, futuramente, avançar sobre Jordânia e Arábia Saudita.
Embora esteja sendo considerado um grupo terrorista, segundo o professor de relações exteriores da UFRGS, Paulo Visentini, “o grupo age mais como um exercito que combate abertamente do que um grupo terrorista que comete atentados”.
Grande parte dos recursos do EI vem dos poços de petróleo que se encontram nas regiões que domina. Outra fonte destes recursos obtidos com assaltos a bancos. O grupo roubou U$ 429 milhões do banco central da cidade de Mossul. E por fim a cobrança de impostos nas regiões sobre sua influência e o pedido de resgates por cidadãos de outros países.
Segundo informado pelo Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) há mais de 50 mil combatentes do Grupo na Síria. No Iraque, de acordo com Ahmed Al-Sharif, professor de Ciência da Universidade de Bagdá, o EI possui entre 8 mil e 10 mil combatentes.
Atualmente, o EI está presente em 40% do território Iraquiano (170 mil Km²) e 25% do território sírio (45 mil km²) num total de 215 km², praticamente um Reino Unido. Mas se observarmos o mapa abaixo ele esta presente somente em uma pequena parte de todo este território.
POLÍTICA
PRESIDENTE EM BAIXA CONTINUA PIOR AINDA Por: Mauro Oliveira
Pronunciamento do Presidencte Obama à nação
Dois partidos fortes, eleições norte-americanas acabaram com pouca diferença de votos. Divulgado o resultado da eleição, a discussão primava em saber que partido teria a maioria no congresso. O mandate termo inglês tem um significado diferente de “mandato”, é o período em que o eleito fica no cargo. Diz respeito à autoridade e ao poder que as urnas conferem ou não aos vitoriosos. Quanto maior a diferença em pontos porcentuais, maior costuma ser o mandate. Em 2012, Barack Obama foi reeleito presidente com apenas 3,8% de vantagem sobre seu rival, sua credibilidade ficou evidente. Seu partido, o Democrata, já tinha perdido a maioria na Câmara dos Deputados e suas iniciativas sempre paravam no meio do caminho. A reforma na saúde desagradou aos que tinham planos de saúde e desandou em dificuldades burocráticas. A ideia era legalizar milhões de imigrantes ilegais. Contudo o desempenho econômico não é dos piores entre os países ricos, mais da metade dos americanos desaprova o atual governo. No dia 04 de novembro de 2014, eles votaram nas eleições que ocorrem no meio de cada mandato presidencial e deram preferência à oposição republicana, que aumentou a vantagem na Câmara, conquistou o Senado e ainda levou 24 governos estaduais, dos 36 em disputa.
Se Sr. Obama já não tinha mandate, ficou com menos ainda. Os republicanos, agora maioria nas duas casas legislativas, terão o seu mandate. Obama negociara com seus adversários para implantar suas reformas.
Com isso “a história nos mostra que presidentes sem mandate bem-sucedidos fazem governo de centro, adotando muitas das ideias da oposição”, diz a cientista política americana Patrícia Conley.
No dia seguinte ao pleito em que seu partido saiu derrotado, os jornalistas perguntaram se ele estaria disposto a alterar suas prioridades após a derrota dos democratas, ele respondeu com uma proposta antiga, já barrada pelos republicanos: o aumento do salário mínimo. Obama ameaçou seguir com a reforma da imigração por meio de decreto, sem o aval dos deputados e senadores. “Um dos principais pontos de dissenso é a lei da imigração. A recusa do presidente em negociar e ceder nesse ponto, se confirmada, deve imobilizar o governo até 2016”, diz o cientista político Gary Segura, da Universidade Stanford.
Porém os republicanos ganharam com maior vantagem numérica na Câmara desde a II Guerra, tiveram uma postura diferente, em sintonia com o que a população deseja. “O eleitor médio não quer saber se o presidente é de centro ou de direita. Ele quer ter garantias de que o filho terá uma vida melhor que a sua, e a falta de diálogo em Washington provoca insegurança”, diz o sociólogo Aaron Smith, do instituto Pew Research Center. Mitch McConnell.
TECNOLOGIA
iPhone produto que cabe no seu orçamento Por: Mauro Oliveira
Novos modelos do iPhone no mercado Internacional Foto: Divulgação
Entretanto, desde 19 de setembro, quando o iPhone 6 e o iPhone 6 Plus, passaram a ser vendidos, as encomendas consumidores têm excedido a capacidade de entrega da Apple, e exerce um impacto positivo economias dos Estados Unidos e de outros países.
O iPhone está tendo um impacto mensurável”, disse Michael Feroli, economista-chefe do JP-Morgan Chase nos EUA. Embora seja um aparelho pequeno, ele é muito caro e aparentemente todo mundo tem um. Basta fazer a multiplicação para deia do quanto seu efeito é realmente importante.” Ele calculou que as vendas de iPhones estão aumentando por ano entre um quarto e um terço de um ponto percentual na taxa de crescimento do PIB dos EUA.
O preço inicial de um novo iPhone básico é US$ 649, e modelos com mais memória e telas maiores custo mais elevado. “O custo de produção de um telefone básico se manteve em cerca de US$ 200 durante anos”, comentou Andrew Rassweiler, da IHS Technology.
Tal custo não inclui despesas com pesquisa e marketing. E ajuda a explicar como, conforme a Apple revelou ao final de um processo judicial há dois anos, suas margens de lucro com o iPhone são quase o dobro daquelas com iPads, que tendem a ser mais baratos.
Para Toni Sacconaghi, analista da Sanford C. Bernstein, diz que a margem bruta de lucro com o iPhone chega a quase 50%. Como é o produto mais popular da Apple com mais de 39 milhões de unidades vendidas no último trimestre, o iPhone representa uma porcentagem que varia entre 60 % e 70% do lucro total, explicou Sacconaghi.
“Hoje em dia, a Apple é tão grande que é difícil fazê-la crescer de forma notável”, disse Sacconaghi. A empresa está produzindo um impressionante ecossistema interligado de produtos e serviços, incluindo relógios digitais a ser lançados em breve, um novo sistema de pagamento digital, a retomada da linha Mac, versões mais atuais de iPads e novos sistemas operacionais. É improvável que algum deles venha a rivalizar no prazo de um ou dois anos com o impacto financeiro do iPhone.
Em termos de capitalização de mercado, é a maior do mundo. É responsável por cerca de 3,5% do peso do índice de 500 empresas públicas líderes de mercado elaborado pela Standard & Poor e por 18% de toda a elevação do índice neste ano, segundo cálculos de Paul Hickey, cofundador do Bespoke Investment Group.
Feito principalmente no exterior e vendido globalmente, o iPhone está estimulando a economia em outras regiões, sobretudo no Leste Asiático, disse Feroli.
Quase todos os fundos de pensões têm ações, e atualmente há grande chance de preferirem comprar ações da Apple. Até pessoas que não compram iPhones e não têm ações da Apple apostam na empresa.
Apple é uma potência inquestionável, particularmente neste estágio de seu ciclo produtivo. Como a chegada do final do ano à temporada de compras natalinas se aproxima e os iPhones continuam sumindo das prateleiras, a Apple pode continuar influenciando o ritmo econômico mundial.